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- Resenha: O Filho de Netuno, de Rick Riordan
Postado por: Maac Gouveia
sexta-feira, 17 de julho de 2015
Livro: O Filho de Netuno
Série: Os Heróis do Olimpo
Editora: Intrínseca
Autor: Rick Riordan
Páginas: 432
Sinopse: A vida de Percy Jackson é assim mesmo: uma grande bagunça de deuses e monstros que, na maioria das vezes, acaba em problemas. Filho de Poseidon, o deus do mar, um belo dia ele acorda de um longo sono e não sabe muito mais do que o seu próprio nome. Mesmo quando a loba Lupa lhe conta que ele é um semideus e o treina para lutar usando a caneta/espada que carrega no bolso, sua mente continua nebulosa. De alguma forma, Percy consegue chegar a um acampamento de semideuses, mas o lugar não o ajuda a recobrar qualquer lembrança. A única coisa que consegue recordar é outro nome: Annabeth.
Com seus novos amigos, Hazel e Frank, Percy descobre que o deus da morte, Tânatos, está aprisionado e que Gaia pretende reunir um exército de gigantes para dominar o mundo e reescrever as regras da vida e da morte. Juntos, os três embarcam em uma missão aparentemente impossível rumo ao Alasca, uma terra além do controle dos deuses, para cumprir seus papéis na misteriosa Profecia dos Sete. Se falharem, as consequências, é claro, serão desastrosas.
Atenção, como se trata de uma série talvez possa ter spoilers sobre os livros anteriores! ( I - O Herói Perdido)
Com seus novos amigos, Hazel e Frank, Percy descobre que o deus da morte, Tânatos, está aprisionado e que Gaia pretende reunir um exército de gigantes para dominar o mundo e reescrever as regras da vida e da morte. Juntos, os três embarcam em uma missão aparentemente impossível rumo ao Alasca, uma terra além do controle dos deuses, para cumprir seus papéis na misteriosa Profecia dos Sete. Se falharem, as consequências, é claro, serão desastrosas.
Atenção, como se trata de uma série talvez possa ter spoilers sobre os livros anteriores! ( I - O Herói Perdido)
E então nos reencontramos com Percy Jackson. O
semideus acabou aparecendo também desmemoriado – assim como Jason Grace no
primeiro livro da série – desta vez no Acampamento romano chamado Acampamento
Júpiter, uma versão bem mais rigorosa, militarista e roxa do Acampamento
Meio-Sangue. Percy é levado para o acampamento com a ajuda de Juno/Hera, toda
misteriosa, mas não é bem recebido por lá, inicialmente... Netuno (A versão
romana de Poseidon) não é visto como um bom sinal por ser o deus dos
terremotos.
Ele, então, logo é posto para a Quinta Coorte, que
um dia fora prestigiada, mas por causa de acontecimentos passados havia perdido
sua glória. E tão rapidamente quanto entrou, Percy tem que sair em uma missão com mais dois
amigos – Frank e Hazel – para uma missão praticamente impossível. Eles têm que
libertar o deus da morte, Tânatos, acorrentado no Alasca, para assim poder
dificultar o plano de Gaia, a grande vilã desta nova série, de trazer os mortos
de volta do Tártaro.
Esse livro é ainda mais incrível que o primeiro.
Enquanto o primeiro nos traz alguns novos personagens – Leo, Piper, Jason,
Festus, Gleeson – este segundo nos traz um mundo completamente novo! Temos um
acampamento completo que mais parece uma mini Roma, com senado, legiões e uma
divisão onde os semideuses não ficam em chalés de acordo com o seu parentesco,
mas sim em Coortes, tropas. E ainda temos uma cidade inteira dentro do
Acampamento Júpiter, onde após anos de serviço, os semideuses podem descansar
seguros, fazer uma faculdade e construir uma vida, coisa que Percy outrora não
conseguia imaginar.
Além disso conhecemos Frank Zhang e Hazel Levesque,
mais dois para a profecia dos Sete – Além de Percy, claro. Frank é um filho de
Marte de família canadense e chinesa, meio gordinho e desengonçado, que tem uma
relação muito estranha com um pedaço fumegado de madeira, mas com um poder
incrível de se transformar em diversos animais. Já Hazel, filha de Plutão, é enigmática,
obscura que tem um passado inimaginável e uma relação intrincada com Gaia.
É bom ver como Percy amadureceu, mesmo se passando
apenas oito meses após os últimos acontecimentos, ou seja, como a escrita de
Rick amadureceu. E forma personagens cada vez melhores e mais concisos. Até os
personagens secundários se fortalecem, como Reyna, a pretora de Nova Roma. Eu
senti muito mais empatia pelos personagens deste livro que do outro – e
antipatia também para alguns como Octavian – e o humor e tantas coisas
familiares e boas da série Percy Jackson e os Olimpianos parece voltar neste
livro. Lembro-me que li muito rapidamente.
O enredo do livro se passa em torno de uma semana e
a escrita eletrizante de Riordan que quem já leu sabe – e para quem não leu vou
resumir: muita aventura, ação e em algumas partes comédia – faz tudo parecer
incrível. Você consegue ficar totalmente submerso nesse mundo tão bem-criado e
detalhado. Você quer ver mais sobre Lupa, a loba que criara Rômulo e Remo,
fundadores de Roma, você quer ser parte do Acampamento Meio-Sangue ou do
Acampamento Júpiter ou da Legião Fulminata. Você é transferido para dentro daquele
mundo.
E agora que temos conhecimento de todos
esses novos personagens e reencontramos alguns velhos vemos que a série tem
potencial para ser muito boa. Vemos que ela veio para engradecer o mundo criado - ou recriado, assim digamos - por Riordan com histórias e pessoas cativantes.