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- Plebiscito #14 - Literatura LGBT
Postado por: Maac Gouveia
quinta-feira, 16 de julho de 2015
Há um tempo, mais ou menos um mês, acabei me deparando com uma postagem no Facebook da LeYa sobre um lançamento deles, One Man Guy, a imagem mostra dois bonecos dos personagens principais - que também figuram a capa - com a frase "A história de um primeiro amor com uma pitada de autodescoberta". Parece um anúncio de um livro normal, não? Mas algumas pessoas não acharam legal e comentaram na postagem coisas como o movimento LGBT estar dominando a literatura, até a literatura infanto-juvenil... Se estão certos ou não, não é o mote dessa coluna discutir. O que será aqui falado é sobre o espaço que esse tipo de literatura está conseguindo alcançar agora.
E é perfeitamente normal. Plausível. A literatura erótica bombou ultimamente, não? Tem público que acha legal tal tipo de história, que se acha correspondido, identificado, então é claro que deve ganhar espaço. Foi um pouco bombástico quando Cinquenta Tons de Cinza rompeu algumas barreiras, mas agora o New Adult é algo super comum. E o mesmo serve para essa nova temática da literatura contemporânea, o da literatura LGBT,
Existem vários livros que tratam sobre o tema - e outros na questão de sexualidade - como Aristóteles e Dante descobrem os segredos do universo, da editora Seguinte, ou Will & Will escrito por John Green e David Levithan. Este último tem alguns outros livros nesse mesmo segmento - também publicados pela Galera Record - como Garoto encontra Garoto e Dois Garotos se Beijando. Há também HQs como por exemplo a de Azul é a Cor mais Quente, que deu origem ao filme.
Como outro comentário foi escrito na postagem fatídica que deu inspiração para este post, livro é algo que você escolhe. Assim como os filmes, séries e qualquer tipo de entretenimento... A intolerância às vezes é desnecessária. Não é como se você estivesse sendo obrigado a ir lá e ler o livro. Como foi supracitado, é normal, é um gênero, se você não gosta, há gente que gosta.