quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
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Livro: O Código da Vinci
Editora: Sextante
Autor: Dan Brown
Páginas: 432
Sinopse: O Código da Vinci - Um assassinato dentro do Museu do Louvre, em Paris, traz à tona uma sinistra conspiração para revelar um segredo que foi protegido por uma sociedade secreta desde os tempos de Jesus Cristo. A vítima é o respeitado curador do museu, Jacques Saunière, um dos líderes dessa antiga fraternidade, o Priorado de Sião, que já teve como membros Leonardo da Vinci, Victor Hugo e Isaac Newton. Momentos antes de morrer, Saunière consegue deixar uma mensagem cifrada na cena do crime que apenas sua neta, a criptógrafa francesa Sophie Neveu, e Robert Langdon, um famoso simbologista de Harvard, podem desvendar. Os dois transformam-se em suspeitos e em detetives enquanto percorrem as ruas de Paris e de Londres tentando decifrar um intricado quebra-cabeças que pode lhes revelar um segredo milenar que envolve a Igreja Católica.
Apenas alguns passos à frente das autoridades e do perigoso assassino, Sophie e Robert vão à procura de pistas ocultas nas obras de Da Vinci e se debruçam sobre alguns dos maiores mistérios da cultura ocidental - da natureza do sorriso da Mona Lisa ao significado do Santo Graal. Mesclando com perfeição os ingredientes de uma envolvente história de suspense com informações sobre obras de arte, documentos e rituais secretos, Dan Brown consagrou-se como um dos autores mais brilhantes da atualidade. "O Código da Vinci" prende o leitor da primeira à última página.
Acho difícil encontrar alguém que não tenha escutado falar sobre o filme Código da Vinci. Por envolver religião no meio do seu enredo, ele é lembrado por ser polemico. Eu já tentei assisti-lo duas vezes, no entanto sempre parei no meio, sendo uma vez porque cai no sono e outra que preferir assistir outro filme que estava passando no mesmo horário. Sendo assim, comecei a leitura sem muitos spoilers, apenas sabendo o que podemos considerar o principal spoiler da trama.
A obra se passa em sua grande parte na França. Neste livro Robert Langdon, um respeitado professor de simbologia na Universidade de Harvard, se ver inserido em um mistério que pode abalar não só a Igreja Católica, mas o mundo. Tudo começa quando Jacques Saunière, renomado curador do Museu do Louvre, é assassinado. No entanto, não é um simples assassinato, Jacques foi morto dentro do Museu e minutos antes de morrer, ele deixa uma mensagem em seu próprio corpo em forma de símbolos dos quais somente Robert e Sophie Never, neta do curador, podem decifrar.
Logo nos primeiros capítulos, eu me arrependi de não ter começado a leitura antes. Dan Brown consegue construir um enredo que te prende, faz a pessoa querer resolver o mistério por conta própria e no meio disto tudo, te dar uma aula de história da arte, símbolos e curiosidades. Considero esta parte de entrelaçar um fundo histórico aos mistérios, o grande ás na manga do autor. Os detalhes de obras, datas históricas dentre outras coisas, traz um conhecimento a mais para o leitor. No entanto, aconselho a pesquisar algumas informações dadas pois Dan coloca em alguns itens um pouco de ficção.
No final da leitura, me surpreendi quando percebi que a história se passa em praticamente um dia. Esta surpresa mostra que não é um enredo corrido, o autor soube conseguir um ritmo bom.
Código da Vinci é sim um livro polemico por causa do que eu citei no começo da resenha, mas na minha opinião, não podemos colocar isto a ser o ponto principal ao se decidir se é um bom ou péssimo livro. Retirando esta parte, eu recomendo a sua leitura, principalmente pela bagagem histórica que ele contem.
