Sinopse: Sara Gallagher nunca sentiu que pertencesse de verdade à sua família de criação. Embora sua mãe seja amorosa e gentil e ela se dê bem com sua irmã Lauren, a relação com o pai e a irmã caçula, Melanie, sempre foi complicada. 

Às vésperas de se casar, Sara decide que está pronta para investigar o passado e descobrir suas origens. Mas a verdade é muito mais aterrorizante do que ela poderia imaginar. Sara é fruto de um estupro, filha do Assassino do Acampamento, um famoso serial killer. 

Toda a sua paz acaba quando essa história é divulgada na internet e o pai que ela anteriormente queria conhecer resolve entrar em sua vida de forma avassaladora. Eufórico com a descoberta de que tem uma filha, John vê nela sua única chance de redenção. E, para criar um vínculo com Sara, ele está disposto a tudo, até a voltar a matar. 
Ao mesmo tempo, a polícia acredita que essa é sua única chance de prender o assassino e resolve usá-la como isca. Então Sara se vê numa caçada alucinante, lutando para preservar sua vida e a de sua filha. 

É melhor não saber é um complexo retrato de uma mulher tentando entender suas origens. Uma história cheia de reviravoltas, na qual ninguém é completamente bom ou mau.

   A autora usou uma forma de narrativa bem diferente que eu nunca tinha visto antes, no qual os capítulos são divididos por sessões entre Sara e sua terapeuta, no entanto não ocorre a presença de falas desta terapeuta sendo assim fica a sensação que ela estaria conversando com o leitor.

  Uma narrativa intensa, perturbadora e viciante que conseguiu roubou muitas horas de sono e me prendeu de um modo que eu tive que almoçar lendo de tão acorrentada a ela. Chevy consegue brincar com as opiniões do leitor de um modo que eu me vi várias vezes querendo dar uma chance para John e achando Sara péssima por não fazer isso. É inevitável o leitor não tentar se colocar no lugar da protagonista e fica pensando qual seria sua decisão em relação a determinada escolha ou sua resposta a certa pergunta e acho que isso de deve a escrita da autora na qual conseguia por exemplo me deixar ansiosa junto com Sara a espera de cada próximo telefonema de John 

  Quando eu digo que este livro realmente consegue mexer com todo um conceito que temos é a pura verdade, pois por exemplo eu amei John. Sim, eu sei o que eu ele fez no passado, as atrocidades cometidas, mas é tão mágico quando você ver que ele está mesmo querendo se aproximar da filha, que fica contente quando ver que eles ter características/gostos iguais e percebe que o amor que ele tanto demonstra por ela é o carinho que ela tanto sonhava ter do outro pai. Já em relação a Júlia, mãe biológica dela, eu não gostei dela, achei egoísta por querer jogar todos os seus medos do passado em cima de Sara que nada deve de culpa.

  Os últimos capítulos foram apenas para confirmar o quão formidável é este livro. Com partes emocionantes e uma reviravolta surpreendente em que quando você acha que tudo esta resolvido a autora joga uma bomba na sua frente e você fica sem saber o que fazer e enfim no final de tudo é melhor sim saber sobre esta estória.