Terceiro livro da série Os Heróis do Olimpo... Mais dois e tecnicamente não teremos mais histórias de Percy Jackson. Como isso é triste não é? Lendo A Marca de Atena foi quando eu me deparei com o quanto a história foi e continua sendo linda e maravilhosa. Poderia fazer um parágrafo inteiro cheio de adjetivos descrevendo meu amor por essa série esplêndida e ainda assim não conseguiria expressar tudo o que eu sinto. Rick Riordan escreveu simplesmente mais um livro sensacional.

Pra quem acompanha a série desde Percy Jackson e os Olimpianos, aí sim é que fica bem mais emocionante. A Marca de Atena é um livro tão nostálgico, que meus deuses, cada vez que ele cita alguma aventura passada você fica com o coração na mão... Há citações acho que a quase todos os livros anteriores. Medusa, a fala de Luke Castellan depois da primeira missão de Percy, o mar de Monstros, Annabeth e Percy segurando o peso do céu, o Labirinto de Dédalo... São passagens tão singelas, mas tão significantes para quem acompanha a história deles desde o começo que isso já torna o livro lindo. Saudosista e como já foi citado acima, nostálgico.

Em O Herói Perdido vemos o começo do intrincado plano de Hera de juntar os acampamentos – grego e romano – para que eles lutem contra Gaia – vulga Cara Suja, como diria Leo, que conhecemos nesse livro junto com Piper e Jason. Em O Filho de Netuno, somos verdadeiramente apresentados ao Acampamento Júpiter, onde vemos além do nosso velho herói Percy, Frank e Hazel. Já em A Marca de Atena, os seis semideuses junto com Annabeth – que assim formam os escolhidos da Profecia dos Sete – finalmente se juntam para começarem a sua viagem em direção às terras antigas.

Ver a relação de Percy e Annabeth depois de dois livros sem eles é simplesmente maravilhoso. Não há nem como descrever... Só acho que esse livro me fez perceber realmente por que as pessoas gostam tanto de “Percabeth”. As histórias dos outros personagens também são bem construídas. Vemos Jason – e às vezes até Percy – tentando “se encaixar” no meio daquele grupo de Sete, Hazel continuar tentando conciliar sua nova vida com as relações da sua antiga, Piper lidando com as visões de sua adaga, Katoptris, Leo tentando ainda mais ser importante no grupo. Enfim, cada um é uma peça superimportante na história.

Neste livro temos a narração alternada por quatro semideuses: Annabeth, Leo, Piper e Percy. Nos outros livros essa alternação de narradores geralmente dava muito suspense ao livro, já em A Marca de Atena, teve um pouco menos desse suspense, já que as narrações geralmente seguiam a mesma linha do tempo e não pensávamos tanto assim: “Ai, como será que está o outro personagem.”. De qualquer forma, a narração não é nada ruim. Rick Riordan continua com o seu jeito cativante de escrever tornando a mitologia mais legal do que ela já é.

                Quanto à Intrínseca, só tenho a dizer que ela vem fazendo um ótimo trabalho com as coisas do Riordan, ainda mais pelo fato de que teve lançamento simultâneo de A Casa de Hades, mas havia alguns errinhos no livro, que na maioria das vezes passa despercebido. E por falar em Casa de Hades: Por que ele faz isso com a gente? Foi, provavelmente, o melhor final de todos. Deixa você completamente louco pela sequência. Acho que depois de A Marca de Atena, a série Os Heróis do Olimpo deu uma grande melhorada e promete ainda mais. Até por que ainda tem mais dois livros pela frente que com certeza serão maravilhosos...