Postado por: Maac Gouveia quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Vocês estão sabendo que vem lançamento de Rick Riordan por aí, não é?

Dia 18 de agosto - sim, já este mês! - lança nos Estados Unidos e no Reino Unido, o livro "Percy Jackson and the Greek Gods" (Percy Jackson e os Deuses Gregos, em tradução literal) e com a aproximação do lançamento, as editoras começam a liberar partes do livro para nós, pobres mortais sedentos por qualquer novidade... Por isso criaram a Greek Week. A editora do Reino Unido já liberou alguns extratos - que nós prontamente traduziremos para vocês - e nesta próxima segunda, dia 11, começa a Greek Week da editora dos Estados Unidos, então fiquem atentos ao blog que tudo que for disponibilizado oficialmente nós traduziremos!



Rick também lançou esse ano um crossover entre suas duas séries, a de mitologia greco-romana, Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo, com a de mitologia egípcia, As Crônicas dos Kane, intitulado The Staff of Serapis. {Que você pode conferir um trecho aqui e a análise aqui} Além do tão aguardado encerramento da série, The Blood of Olympus, em outubro.

Mas vamos ao texto! O livro traz uma releitura dos mitos originais contados a partir da ótica de Percy Jackson. Para ver o trecho original clique aqui. Caso pegue a tradução, dê os créditos! Se ver algum erro, avise, por favor. Obrigado e boa leitura.


Perséfone casa com seu stalker
(Ou, Deméter, a sequência)

          Claro, ela era bonita. Ela tinha os longos cabelos loiros de sua mãe e os olhos azul-celeste de Zeus. Ela não tinha nenhum cuidado no mundo. Tinha certeza de que o mundo inteiro tinha sido inventado apenas para seu prazer. Eu acho que quando os seus pais são ambos deuses você pode vir a acreditar nisso. Tenho que ser honesto. Eu nunca entendi o que fez de Perséfone algo tão grande. Quero dizer, para uma garota que quase destruiu o universo, ela parece meio meh.
          Ela amava o exterior. Passava os dias vagando pela zona rural com suas ninfas e amigas deusas, vadeando em córregos, colhendo flores em prados ensolarados, comendo frutas frescas direto do pé - heck (que diabo!), eu estou apenas inventando isso, mas eu acho que é isso que uma deusa jovem teria feito antes dos smartphones terem sido inventados.
          A questão é, não tinha muita coisa acontecendo com Perséfone. Ela não era tão brilhante. Ela não era valente. Ela realmente não tinha nenhuma meta ou hobby (exceto a coisa de colher flores). Ela era apenas alguém, curtindo a vida e sendo uma mimada, protegida e privilegiada criança. Eu acho que é uma boa coisa se você consegue, mas eu não cresci assim, então eu não tenho muita simpatia por ela.
          Ainda assim, Deméter vivia por sua filha, e eu não posso culpá-la por agir num estilo super-protetor. Deméter tinha tido bastante experiências ruins com esses deuses homens sorrateiros. Afinal, Perséfone teve de vir ao mundo por causa de uma emboscada. A garota teve sorte que não nasceu de um ovo.
          Claro, desde que Perséfone fora declarado fora dos limites, todos os deuses masculinos notaram ela e pensaram que ela incrivelmente hot. Todos eles queriam se casar com ela, mas eles sabiam que Deméter nunca permitiria isso. Sempre que um deles chegava perto, Deméter aparecia do nada com sua carruagem puxada por um dragão e sua espada de ouro perversa.
          A maioria dos deuses deixou-a ir. Eles decidiram procurar uma deusa mais segura para se namorar.
          Mas um Deus não conseguia tirar Perséfone de sua mente - ou seja, Hades, o senhor do submundo.
          Combinação perfeita, certo? Um velho cara sombrio que vive na maior caverna do mundo repleto de almas dos mortos e ele se apaixona por uma moça bonita que gosta de sol, flores e ar livre. O que poderia dar errado? 

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