Postado por: Maac Gouveia quarta-feira, 7 de novembro de 2012


Livro: A Menina que Roubava Livros
Editora: Intrínseca
Autor: Markus Zusak
Páginas: 478

Sinopse: Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em "A Menina que Roubava Livros", livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do "The New York Times". Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, "O Manual do Coveiro". Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.

Faz um tempo que eu já li esse livro - cerca de dois anos - por isso alguns detalhes me escapam da mente. Não lembro muito bem como o quis ler, mas eu apenas achava que ele era bom, já que todos o tinham, todos falavam sobre ele, então né... No começo até desanimei um pouco, mas li até o fim a história da nossa menina que roubava livros, Liesel Meminger.
A pequena ladra começou "roubando" o livro "O manual do coveiro". O qual era do coveiro que acabou enterrando seu irmão, mas como ele acabou esquecendo, a pequena pegou-o. E esse foi apenas o primeiro... Ela roubou mais alguns, os quais acabam dividindo o livro em partes. Esses livros, que Liesel começa a pegar, acabam norteando a sua vida. Vida essa bem peculiar, no mínimo, já que como a sinopse diz, para ter a sua história contada pela Morte tem que valer a pena. E isso é para poucos.
Falando sobre a nossa narradora, a Morte, Markus Zusak torna a linguagem dela um pouco complicada - o que faz o livro ser um pouco chato para alguns, além das quase 480 páginas. O jeito com que é narrada a história é bem rebuscado e eu várias vezes tive que reler alguns trechos e pensar um pouco antes de continuar. Mas não que isso seja um ponto ruim, já que dá um toque a mais de formalidade à morte. O encontro de nossa narradora e personagem, é ocorrido três vezes e a primeira é quando ela leva o seu irmão, Werner Meminger. Local onde também é encontrado o seu primeiro livro além de ser o ponto de partida da jornada da garota.
Na fictícia Molching, Alemanha - lugar para onde vai, morar com Hans e Rosa Hubermann - ela é acolhida por uma família, cria amigos, vai à escola, até acolhe um judeu em seu porão. Ou seja, levava uma vida normal, ou quase. Mas infelizmente, a morte insiste em reencontrar a garota e agora a Alemanha está sob guerra. E isso talvez também seja outro ponto forte do livro. A guerra influencia e muito em toda história, no contexto emocional e tudo mais. Para quem gosta de história, é um prato cheio. Para quem não, é engolível. A garota não teria tantos obstáculos a vencer se não fosse a Segunda Guerra Mundial ou Hitler; seria mais uma vidinha sem graça.
Mesmo sendo formal e até um pouco "chato", a história é magnífica. Na vida de Liesel há várias reviravoltas e sua existência acaba sendo norteada pelos livros. O final também é muito bom! Não é nada do que se esperava - ao menos para mim. Tornou a história tão sofrida, um pouco feliz até. Para finalizar... Eis um pequeno fato. Você vai morrer.

{ 3 comentários... leia-os abaixo ecomente também! }

  1. Esse livro é muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito bom *u*
    PERFEEEEEEEEEEEEEEEITO DEMAIS, adoro!
    Quem gosta mesmo dele é Shu!
    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    ResponderExcluir
  2. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. Muuuito bom mesmo, o livro é todo maravilhoso, mas de repente chega o fim e você fica poker face u-u, mim dexa *não esquecendo dos sinos de natal*

    ResponderExcluir
  3. Concordo bastante com a resenha, e não achei nenhuma parte complicada ou "chata" (como foi citado), pelo contrário, achei uma narrativa tão simples e tão cativante que levei apenas dois dias para devorar o livro.
    Como vc mesmo disse, é um livro surpreendente, com uma história sofrida e que ao mesmo tempo tem momentos felizes e esperançosos.
    Novamente, parabéns pelo blog.

    ResponderExcluir

- Copyright © Mas que livro! - Powered by Blogger - Designed by Johanes Djogan -