Postado por: Allana (: quinta-feira, 27 de março de 2014


Livro: O Teorema Katherine
Editora: Intrínseca
Autor: John Green
Páginas: 304


Sinopse: Após seu mais recente e traumático pé na bunda - o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine - Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.

Uma descoberta que vai entrar para a história, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.

   Acho que todo mundo já escutou falar sobre John Green, o grande autor de A culpa é das estrelas da qual tem resenha aqui no blog. O Teorema Katherine é o segundo livro que eu leio do autor e serviu para confirmar que o sucesso de Green não é em vão.

 Terminar um namoro é uma situação terrível, agora imagina essa situação acontecer dezenove vezes e todas elas com meninas com o nome Katherine... Pois é, essa é a história de Colin, um garoto de dezessete anos que além de ter o que podemos chamar de "passatempo" de namorar apenas Katherines, também é fascinado por anagramas. Além dessas características, Colin é como se fosse um gênio. No entanto, ainda não teve o que ele denomina momento eureka. Isso junto com o fato de ter tomado o pé na bunda da 19º Katherine faz com que ele e Hassan, seu melhor amigo, caiam na estrada em uma Oldsmobile conhecida como Rabecão de Satã.

      Antes de começar a ler o livro, vi várias pessoas comentando o quanto acharam chato o protagonista, então já fui com esse pensamento para não me decepcionar, entretanto não é que eu gostei dele! Achei interessante quando ele começava a citar fatos históricos, ainda mais porque eu amo história <3. Sim, ele fica uma boa parte se lamentando, mas isso se deve ao momento que ele estava passando, ao tentar descobrir quem ele era e tenho a certeza que muitos já passaram ou vão passar por este momento.

     Mas definitivamente quem foi a estrela do livro, a cerejinha do bolo, foi Hassan com seu jeito super engraçado, sempre colocando uma pitada de humor nas situações e assim sendo um balanceador da melancolia do protagonista. Por isso, é considerado arrasadoramente pela maioria o melhor personagem da história. 

   Um erro cometido por vários leitores foi comparar o livro com A culpa é das estrelas. Digo logo que você não vai encontrar uma história parecida e eu gostei disso, pois mostra que o autor não ficou apenas preso em um "tema" como muitos outros autores ficam. Ele conseguiu desenvolver novamente uma trama envolvente e desta vez divertida, sem focar no drama. Tenho que citar as notas de rodapé que foram elementos que contribuíram para a leitura divertida.

   O Teorema não é um livro para qualquer um e isso se deve a matemática e elementos nerds presentes, os quais não irão convencer uma parte do leitores que o acharão chato. É um livro para em vez de ser devorado, ser lido aos poucos, para assim conseguir entender as suas partes, principalmente o teorema feito por Colin para explicar os relacionamentos. Por fim, recomendo ele e sinceramente (não me joguem pedras) preferi ele do que A Culpa é das Estrelas.




"É possível amar muito alguém, ele pensou. Mas o tamanho do 
seu amor por uma pessoa nunca vai ser páreo para o tamanho 
da saudade que você vai sentir dela" 

{ 1 comentários... leia-os abaixo e comente também! }

  1. Caaaaaara, eu amo esse livro! É sério. Me acabava de rir com o Hassan, principalmente na parte da cobertura de bolo na veia (KKKKK)! E sim, é um erro ENORME comparar TK à ACEDE. Gosto muito do John Green por causa da versatilidade dele; é uma coisa impressionante. Esse, com toda a certeza, é um livro que merece releitura.

    Amanda Braga

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