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- Resenha: A Ascensão dos Nove, de Pittacus Lore
Postado por: Maac Gouveia
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Livro: A Ascensão dos Nove
Série: Os Legados de Lorien
Editora: Intrínseca
Autor: Pittacus Lore
Páginas: 287
Atenção, como se trata de uma série talvez possa ter spoilers sobre os livros anteriores!
( I - Eu Sou o Número Quatro
II - O Poder dos Seis)
Sinopse: Antes de encontrar John Smith, o Número Quatro, eu estava sozinha, lutando e me escondendo para continuar viva. Juntos, somos ainda mais poderosos. Mas isso só vai durar até precisarmos nos separar para localizar os outros. Fui até a Espanha em busca da Número Sete e encontrei mais do que esperava: um décimo membro da Garde, que conseguiu escapar vivo de Lorien. Ella é mais jovem que o restante de nós, mas igualmente corajosa. Agora estamos à procura dos outros — de John inclusive.
Se fosse para resumir o livro em uma
palavra, eu diria: ação. Pois é isso que encontramos do começo ao fim nesse
incrível livro. Continuamos seguindo os passos da Garde - Extraterrestres com
poderes mais que especiais. Agora eles estão se reunindo e dispostos a chegar no
objetivo final: Matar Setrákus Ra e a sua trupe de Mogadorianos e então assim
poder salvar o seu planeta, Lorien, e também o nosso, a Terra.
Desde que Seis separou-se de Sam Goode e
John Smith, ou Número Quatro, acompanhamos os dois lados da história. A busca
de John por respostas e a busca de Seis por outros membros da Garde. Após
encontrar Número Sete na Espanha, elas seguem em direção à Índia, onde há
suspeitas de que outro lorieno, assim como eles membro da Garde, esteja lá. E
então, entre novos conflitos e confusões, eles descobrem um grande agravante
para o que eles planejam: os mogs se juntaram aos humanos, ao governo mais
precisamente. E agora eles também estão atrás deles.
Meu Deus, como é incrível o livro! Todo
ele! Voltando a palavrinha chave do livro, a ação se encontra quase em toda
página. Começam a surgir novos imprevistos a cada momento e são poucos os
momentos em que não há uma cena de combate ou que eles de algum jeito precisem
salvar as suas vidas. Aquela sensação de ficar ansioso para saber logo o que
vai acontecer nas próximas páginas é exatamente o que acontece nesse livro e
para mim, esse deve ter sido o melhor da saga até agora.
E como James Frey e Jobie Hughes são
maliciosos, capciosos e sei lá mais o que. Os malditos ficam trocando a
narração dos personagens justo quando não deviam. Não sei se já expliquei como
funciona a dinâmica da saga, mas explicarei de novo. No livro um, o nosso
protagonista era apenas Quatro, víamos as coisas apenas pelas perspectivas
dele. No livro, dois, além de Quatro tínhamos a narração de Sete. E agora,
no livro três, além dos outros dois, temos Seis. Talvez fique um pouco
confuso quanto aos números, mas tudo bem... O fato é que quando algo de muito
importante está acontecendo com John, por exemplo, somos transportados
para o outro lado do mundo para vermos as coisas como Marina ou Seis. Como é
tão irritante! {De um jeito bom, que fique claro. O suspense e a ansiedade aumentam.
Muito.}
Já ouvi alguém dizer que histórias de
ficção científica deste estilo, mais precisamente space opera, ou algo
parecido, sempre se enrolam ao redor de guerras. É planeta contra planeta.
Algum planeta prestes a ser dizimado. Mas mesmo seguindo isso, Os Legados de
Lorien conseguem se tornar diferentes e especiais, com seus personagens que nós
rapidamente pegamos afeto por eles e também por causa dos seus legados. Quantos
humanos não iam querer ter os poderes desses lorienos... Mal consigo esperar para
ver o quatro livro que sei tão pouco sobre. Está tudo caminhando para o fim...
Tanto a batalha da Garde contra os mogs, quanto a saga. Já começo até a sentir
um aperto de saudades no peito.